segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

SIMPLICIDADE

Por falar em saudade onde anda a simplicidade
Cadê as tardes cheias de brisa
Cheiro de terra molhada e a vida que ontem me parecia nada mais que alegria
Chuva batendo no telhado velho e surrado trazendo sonhos e sono
A vida bucólica, o que sobrou dela onde hoje apenas vejo nostalgia
Naquele tempo, naquilo tudo,  apenas pobreza eu percebia
E o sossego daquele local apenas para mim simbolizava agonia
A casinha branca com um jardim desarrumado
Flores plantadas sem rumo para todo lado
Poeira em tempo de sol e lama quando caia a chuva
Eram tempos difíceis, mas era grande a verdade
Hoje tudo isso cai em mim como uma luva
Sim naquele mundo também existia falsidade
Mas nada com tamanho requinte de crueldade
Lapidada pela vida na cidade












Obrigada Sandra Campos pelas lindas imagens.Veja mais no Mundão Véio Sem Portera