quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

VIVER APESAR DE...


Garanto que todos já ouviram frases assim: se eu não puder mais andar eu morro, se perder meu amor eu não poderei mais viver, se perder meus filhos morrei... Felizmente ou infelizmente nem sempre morremos depois de grandes ou pequenas perdas.
Muitas vezes perdemos coisas muito importantes para nós e queremos morrer e mesmo assim descobrimos que precisamos continuar, pois desistir da vida não é assim tão fácil, sair fora dela na maioria das vezes independem da nossa vontade. Por mais difícil que seja nossa vida e por maior tragédia que aconteça conosco, a vida sempre continua. Às vezes, alguns preciosos bens sentimentais ou materiais que nos foi tirado não nos são devolvidos por maior número de lágrimas que venhamos a derramar ou que imploremos a Deus e tudo que tenhamos fé. São tantas as pessoas que perdem a saúde ou condição física, antes perfeita, e imploram com desespero para que os poderes superiores as ajudem a conseguir restituir seu estado anterior. E por mais façam todas as orações e tudo que sabem, mesmo assim nem sempre a vida atende aos pedidos dessas pessoas. Infelizmente nem todos os nossos desejos nos são concedidos. É uma grande perda de tempo pensar que morreremos se as coisas não ficarem de acordo com nosso agrado ou porque estamos sofrendo como jamais foi possível imaginar. Muitas vezes apenas nos cabe ser fortes e seguir em frente da melhor forma que formos capazes de fazer. Aceitar os fatos que são superiores a nossa capacidade de mudar e tentarmos de alguma forma alcançar a felicidade apesar dos problemas existentes. Muitos conseguem ser até mais felizes, mesmo depois de grandes perdas ou tragédias, talvez esses tenham sido capazes de aceitar o inevitável e buscar a luz no fim do túnel, não ficaram tentando ir contra a maré. A vida é mais complexa e mais forte que possamos imaginar e jamais ganhamos quando com ela lutamos. Busquem melhorar o que pode ser melhorado, aceitar o que não pode ser mudado e agradecer todas as coisas que possuem, mesmo aquelas que consideram pequenas demais. Pois  quem sabe um dia a vida pode lhes tirar uma dessas coisas e não vai adiantar espernear e bater o pé. Talvez ela não lhes devolva, apesar da sua birra, muito menos conseguirá morrer naturalmente pela falta de algo importante para você.


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